terça-feira, 1 de maio de 2012
CIÊNCIAS DA RELIGIÃO: RELIGIÕES AFRO NA IGREJA UNIVERSAL
CIÊNCIAS DA RELIGIÃO: RELIGIÕES AFRO NA IGREJA UNIVERSAL: Diabo, de Scheffer Defesa da Dissertação de Mestrado em Ciências da Religião na UNICAP de Júlio César Tavares Dias sobre AS RELIGIÕE...
segunda-feira, 23 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
sobre porcos e pérolas
antes já clamei por misericórdia
agora clamo por justiça
que os porcos já pisaram as pérolas
já espalharam as pedras do templo recém caído
e se apossaram do ministério da pesca
do céu vai chover espadas
rãs gigantescas e canivetes
sim, vai chover, é preciso
os cães romperam todas as correias
e tomaram as praças barulhentas
hoje eu clamo por justiça
por raios celestes ou algo assim
vai de volta tudo que veio
desde o mês de janeiro
vá de retro, filho de cão
que eu já clamei por justiça
consolação
fonte para minha vida
que corre todo dia
em meio a edifícios
e grandes construções
é meu senhor Jesus Cristoo
minha consolação
açúcar para o meu café
manteiga para o meu pão
sintonia de minha rádio
fonte de meu prazer
consolação...
de meu rádio a sintonia
fonte para minha vida
no fim da tarde chuva fina
um passarinho canta de manhã
eu ouço na natureza
tua voz e teu sermão
és meu Deus e minha vida
meus olhos e meu coração
consolação
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
poemas que escrevi num dia triste em Recife
POEMAS DE UM DIA TRISTE
1
A FELICIDADE me era na infância
Uma mãe presente, atenciosa
Há felicidade na lembrança
Calma como orvalho sobre rosa
Ah! Felicidade! Canção antiga...
Minha mãe que partiu e não volta
2
Eu me chamo MELANCOLIA
Pois meus versos são todos tristes
Minha boca é amarga e fria
Desde o dia que a vida existe
No outono amo as folhas caídas
Levadas por ventos e vozes
Dos mortos que acham que estão vivos
Sou uma criança que sofre
E morre no colo dos pais
Sou choro, soluço constante
Demônio de voz arrogante
Serpente no teu calcanhar!
3
Essa foto no álbum
Lembrança da mocidade
Os amigos de escola
SAUDADE
Um rabisco no diário, aquele presente
(não sei mais de qual namorada)
A casa em que morei, meus amigos
O passado querendo ser presente
Casou aquela ex-namorada
Aquele segredo, aquele amigo
Notícias de minha cidade
Amigos que fiz na faculdade
Corte fundo, sem piedade
SAUDADE
4
o vampiro pendurado no teto
sugou meu sangue de meus olhos
agora palita os dentes e canta
antigas canções de marinheiro
acostumado ao cabaré
para enganar o tempo e o ócio
para enganar o tempo e o ócio
ele cortou meus cabelos
com foice e com as garras
mas não fez minha barba
nem cortou meus pulsos
deixou os pratos sujos em cima da mesa
foi ele quem sujou as xícaras
e depois soltou-me sorrisos
irônicos, obscenos
perfurou minha pele
cortou minhas costas
queimou minhas partes mais obesas
e com um canivete
gravou no meu abdômen
com deilicadeza
seu nome:
TRISTEZA
5
UM MEDO MANTÉM OS SEGREDOS SECRETOS
UM MEDO ME MANTÉM DESPERTO
DE OLHOS ABERTOS ESBUGALHADOS
NA MADRUGADA
MEDO DE UM BICHO FEIO PRETO
QUE NUM PESADELO
CORTOU MEUS CABELOS
E ME DEU UM BEIJO SEM EU QUERER
MEDO... METROS DE MEDO
A PORTA QUE PODE SE ABRIR E NÃO CONTER
MEDO QUE SE MOVIMENTA
EM MINHA ESPINHA DORSAL
COMO UMA COBRA, CASCAVEL, CORAL
ME CORTA ME MORDE PASSO MAL
6
SOLIDÃO SOLIDÃO
Pedra no coração
Faltam paredes
Falta chão
SOLIDÃO, um ladrão
Arrombou, coração
Tuas janelas
Matou teu cão
SOLIDÃO, perdição
Perdeste, coração
O teto, a porta, o portão
SOLIDÃO, contrução
Da casa, coração
Sem pai, sem mãe, sem irmão
SOLIDÃO, SOLIDÃO
No jantar, coração
Uma lagarta no teu pão
1
A FELICIDADE me era na infância
Uma mãe presente, atenciosa
Há felicidade na lembrança
Calma como orvalho sobre rosa
Ah! Felicidade! Canção antiga...
Minha mãe que partiu e não volta
2
Eu me chamo MELANCOLIA
Pois meus versos são todos tristes
Minha boca é amarga e fria
Desde o dia que a vida existe
No outono amo as folhas caídas
Levadas por ventos e vozes
Dos mortos que acham que estão vivos
Sou uma criança que sofre
E morre no colo dos pais
Sou choro, soluço constante
Demônio de voz arrogante
Serpente no teu calcanhar!
3
Essa foto no álbum
Lembrança da mocidade
Os amigos de escola
SAUDADE
Um rabisco no diário, aquele presente
(não sei mais de qual namorada)
A casa em que morei, meus amigos
O passado querendo ser presente
Casou aquela ex-namorada
Aquele segredo, aquele amigo
Notícias de minha cidade
Amigos que fiz na faculdade
Corte fundo, sem piedade
SAUDADE
4
o vampiro pendurado no teto
sugou meu sangue de meus olhos
agora palita os dentes e canta
antigas canções de marinheiro
acostumado ao cabaré
para enganar o tempo e o ócio
para enganar o tempo e o ócio
ele cortou meus cabelos
com foice e com as garras
mas não fez minha barba
nem cortou meus pulsos
deixou os pratos sujos em cima da mesa
foi ele quem sujou as xícaras
e depois soltou-me sorrisos
irônicos, obscenos
perfurou minha pele
cortou minhas costas
queimou minhas partes mais obesas
e com um canivete
gravou no meu abdômen
com deilicadeza
seu nome:
TRISTEZA
5
UM MEDO MANTÉM OS SEGREDOS SECRETOS
UM MEDO ME MANTÉM DESPERTO
DE OLHOS ABERTOS ESBUGALHADOS
NA MADRUGADA
MEDO DE UM BICHO FEIO PRETO
QUE NUM PESADELO
CORTOU MEUS CABELOS
E ME DEU UM BEIJO SEM EU QUERER
MEDO... METROS DE MEDO
A PORTA QUE PODE SE ABRIR E NÃO CONTER
MEDO QUE SE MOVIMENTA
EM MINHA ESPINHA DORSAL
COMO UMA COBRA, CASCAVEL, CORAL
ME CORTA ME MORDE PASSO MAL
6
SOLIDÃO SOLIDÃO
Pedra no coração
Faltam paredes
Falta chão
SOLIDÃO, um ladrão
Arrombou, coração
Tuas janelas
Matou teu cão
SOLIDÃO, perdição
Perdeste, coração
O teto, a porta, o portão
SOLIDÃO, contrução
Da casa, coração
Sem pai, sem mãe, sem irmão
SOLIDÃO, SOLIDÃO
No jantar, coração
Uma lagarta no teu pão
Assinar:
Postagens (Atom)